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Atenção, Tesla: chegou a hora de competir

Novo podcast do InfoMoney, em coprodução com a Bloomberg Media, estreia falando sobre Tesla

Em 2020 a Tesla (TSLA34) surfou uma das mais incríveis ondas de valorização que uma empresa de capital aberto já viu, multiplicando por dez seu valor de mercado entre janeiro do ano passado e de 2021, de US$ 88 para US$ 880.

Multiplicar por dez seu valor de mercado é um fato incrível para qualquer empresa, mas quando isso acontece em um ano de guerra comercial entre Estados Unidos e China, uma pandemia sem precedentes em 100 anos e, para completar, os investidores começam a fugir do seu segmento para outros diametralmente opostos, isso se torna ainda mais extraordinário.

É natural para qualquer investidor em ações, portanto, ficar de olho na Tesla e se perguntar: o que mais pode acontecer com essa ação? Até onde vai esse movimento? A Tesla nunca vai parar de subir?

Qualquer previsão sobre a empresa hoje é arriscada. Enquanto você está lendo este texto, Elon Musk, o CEO da empresa, pode estar tuitando algo que vai fazer o papel da companhia chegar mais alto que as naves da Space X e ficar mais quente que os lança-chamas da Boring Company (Space X e Boring Company são duas outras empresas de Musk).

Como por aqui somos fundamentalistas, fomos atrás dos fundamentos da empresa para entender o que acontece com a Tesla. E não fomos sozinhos, tivemos ajuda da Bloomberg Media, empresa com a qual o InfoMoney assinou um acordo para a coprodução de podcasts no Brasil.

O resultado é o primeiro episódio do GlobalizAções, novo podcast InfoMoney em coprodução com a Bloomberg Media. Apresentado por Renato Santiago e Thiago Salomão, o GlobalizAções é uma espécie de Stock Pickers com diversificação internacional. Um podcast com uma carteira de conteúdo totalmente dolarizada. E mais objetivo.

Este episódio (e todos os próximos) têm a brilhante edição de Nando Lima, também editor do Stock Pickers. Pesquisa, produção e reportagem são de Julia Leite, Daniela Millanese, Patrícia Xavier e Kaio Philipe, do time da Bloomberg.

2021 é um ano decisivo para a Tesla por dois motivos: crédito, concorrência e mercado, todos ligados entre si. Hoje a maior parte da receita da Tesla realmente vem da venda de carros e de energia, mas isso inclui créditos regulatórios que ela vende para outras montadoras.

Uns 15 Estados dos Estados Unidos, incluindo a Califórnia, têm programas que dão créditos para as montadoras, proporcionais à quantidade de carros sem emissão que elas produzem. E elas têm que terminar o ano com uma certa quantidade de créditos. Quem não bate a meta pode comprar esses créditos de outras montadoras.

Como a Tesla só faz carro elétrico, sobra crédito, que ela vende para as outras fabricantes. Desde 2013, foram US$ 4 bilhões apenas com isso.

Acontece que a compra de créditos tem um limite e hoje a maior parte das montadoras já está chegando perto dele. Portanto, essas empresas vão precisar começar a cumprir suas metas sozinhas.

Isso significa concorrência pesada. Como a Tesla, que depois de dez anos de operação entregou mais ou menos 500 mil carros em um ano, se sairá ao competir com Toyota, Volkswagen, Honda e outras, que produzem e entregam de oito a dez milhões de carros por ano?

É claro que a Tesla não está parada. A empresa investe pesado em fábricas na China, Berlim e no Texas, que podem já no ano que vem aumentar a sua capacidade de produção para mais de um milhão de veículos. A pergunta é: há mercado para isso?

Nos Estados Unidos, a Tesla não consegue expandir suas vendas há três anos e o mercado teme que a empresa possa sofrer para aumentar a demanda por seus carros. A grande ironia é que a solução para esse problema pode estar justamente nas mãos das grandes montadoras tradicionais.

Para saber mais (muito mais) sobre a Tesla e entender como as montadoras tradicionais podem impulsioná-la, é só clicar no play, ou aqui.

*Duas outras empresas de Elon Musk

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