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Vendas de tênis dos ‘Faria Limers’ deve triplicar em 2021

Com apelo de estilo e conforto, Yuool recebeu aporte de R$ 3 milhões para ampliar portfólio e abrir novas lojas

Os ternos e roupas extremamente sociais que antes eram um carimbo no mundo corporativo cada vez mais abrem espaço para vestimentas mais casuais e estilosas, que priorizam conforto. A Yuool é uma das referências neste desejo por conforto e estilo por meio de seus calçados. A empresa de lifestyle, que ficou famosa entre os frequentadores da Faria Lima, avenida que sedia empresas do mercado financeiro e de tecnologia em São Paulo, os chamados ‘faria limers’, planeja triplicar seu faturamento em 2021.

A marca, fundada em 2017, foi criada para atender às necessidades de homens e mulheres interessados em atrelar o bom gosto e a boa qualidade do produto ao conforto. Somente de encomendas de tênis personalizados foram mais de 5 mil pares no fim do ano passado, vendidos para empresas como XP Investimentos e outros bancos do Brasil dos Estados Unidos.

Essa onda crescente é baseada no uso de insumos de alta qualidade. “As pessoas não compram um Yuool, elas compram seu primeiro Yuool”, diz Eduardo Glitz, CEO da companhia, que emenda afirmando que 98% de quem compra um produto da marca avalia o tênis como “ótimo ou excelente”.

Os calçados são feitos com a lã Merino, produzida a partir da lã de ovelhas criadas na América do Sul, que é fiada e tecida na Itália. “Essa é a lã mais nobre do mundo. Ela se adequa a qualquer temperatura. É um calçado para ser usado em extremos, da Faria Lima a Wall Street”, diz Glitz.

Os tecidos feitos de lã de merino são produzidos pela Italfil, empresa que vende para marcas de luxo como Loro Piana e Ermenegildo Zegna. A família Aglietta, proprietária da Italfil, gostou tanto dos tênis que entrou como sócia e distribuidora na Europa, com dois modelos sendo vendidos por lá.

Uma mistura de mundo virtual e físico

Para triplicar o faturamento em 2021, a Yuool conta com um aporte recebido recentemente, de R$ 3 milhões, que deve ser utilizado na ampliação do portfólio e na estratégia de abertura de lojas. Com um modelo DNVB (Digitally Native Vertical Brand, ou marcas verticais digitalmente nativas, em tradução literal), em que o core é digital, a marca foca nas vendas online, mas está de olho nas oportunidades do ambiente físico e aposta em lojas temporárias para atiçar o desejo por seus produtos.

Segundo Glitz, a abertura de lojas é uma resposta para uma demanda importante dos clientes: a experimentação, ou seja, provar os calçados. “85% dos consumidores que experimentam nossos produtos realizam as compras. Por isso, acreditamos nesse misto entre o ambiente físico e o virtual”.

Atualmente a marca possui pontos temporários nos shoppings JK Iguatemi e Iguatemi São Paulo. Para este ano, a ideia é ter flagships em cidades estratégicas como Porto Alegre, São Paulo e Gramado.

E o portfólio vai aumentar. A Yuool vai ganhar mais três modelos neste ano: uma segunda versão do slide e outros dois calçados, que são guardados em segredo. Todos disponíveis entre os tamanhos 33 e 44, para todos os interessados no máximo conforto.

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